quarta-feira, 27 de junho de 2007

ESPECIAL: Celulite

Antes que a celulite se instale, você pode entrar na briga contra esta inimiga. Alguns hábitos, incorporados ao dia-a-dia, podem ser bastante úteis:

- Diariamente, após o banho, massageie as pernas, coxas, braços e ombro com creme anticelulite. O processo serve para mobilizar os líquidos acumulados.

- Prefira saltos baixos: o uso de salto alto dificulta a circulação.

- Respire corretamente, para ajudar a liberar toxinas, relaxar as tensões e auxiliar o sangue na sua função oxigenadora.

- A natação e a hidroginástica são as atividades especialmente aconselhadas no combate à celulite, porque trabalham toda a musculatura de forma harmoniosa, além de massagear os tecidos.

- Caso prefira algum outro exercício, escolha um de menor impacto, mais moderado e sem movimentos bruscos, para não agredir os tecidos. Substitua, por exemplo, a corrida pela caminhada.

- Sempre que puder, coloque as pernas para o alto, flexione e estenda os dedos dos pés, faça rotação dos tornozelos, para facilitar o retorno venoso.

- Quando ficar muito tempo em pé ou sentada, descanse um pouco com as pernas para cima.

- Prefira as peças folgadas e confortáveis. Não use cintas redutoras, que dificultam a circulação venosa e linfática. As roupas justas também prejudicam a circulação.

- Troque frituras por assados ou cozidos.

- Evite consumir açúcar refinado.

- Evite sal em excesso: ele é responsável pela retenção de líquidos no corpo e favorece o edema, fator importante no processo da celulite.

- Aumente as reservas de ferro no organismo, pois a ausência deste mineral favorece o aparecimento das celulites. Coma alimentos ricos nesse mineral e consulte seu médico sobre a necessidade ou não de ingerir um suplemento alimentar.

- Tome chás como o chá verde, menta ou sálvia. E procure não abusar das calorias, para manter seu peso ideal.

- Evite refrigerantes e bebidas alcoólicas em geral, pois são ricos em calorias e contribuem para o aumento de peso.

- Evite cigarro: a nicotina e o alcatrão aumentam a espessura dos vasos sangüíneos, dificultando a nutrição e a oxigenação das células;

- Beba bastante água, para ajudar a eliminar as toxinas.

- Coma alimentos ricos em fibras (cereais integrais, frutas, verduras, legumes) para melhorar seu hábito intestinal.

- Tome sucos vegetais para eliminar toxinas e limpar seu organismo. Beba meio litro destes sucos antes de cada refeição. Alguns dos vegetais indicados são: aipo, maçã e espinafre.

- Pílulas anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal, mesmo com baixas concentrações hormonais, pioram a celulite

Fontes:

http://www.dermatologia.com.br
http://www.saudenarede.com.br/celulite/
http://www.bemstar.com.br

ESPECIAL: Celulite

Celulite: Diagnósticos e Tratamentos

Para se diagnosticar a celulite, existem exames específicos como a videocapilaroscopia por fibra ótica, videotermografia computadorizada e ultra-som. Mas a celulite é uma doença facilmente reconhecida pela textura da pele: há um endurecimento do tecido de sustentação e a formação de nódulos. Existem também outras maneiras de diagnosticar a celulite, sendo elas:

- Termografia cutânea: método obtido por meio de contato por cristais líquidos microencapsulados, um elemento importante para a prática de diagnóstico da celulite, além de ser econômico. Com este método, poderemos ver através de cores (cromaticidade) a irrigação sangüínea da pele e do tecido subcutâneo, determinando as áreas celulíticas.

- Termomeria cutânea: método que dá resultado exato, realiza-se através de diversos tipos de termômetros e permite observar ou precisar os pontos mais frios e quentes

- Xeroradiografia: é uma técnica que permite assimilar a presença de áreas nas quais o tecido tem maior ou menor densidade, bem como permite observar a diversidade de estruturas se são duras ou moles, assim como a passagem entre os tecidos, diferenças entre o tecido cutâneo, subcut6aneo e muscular e as modificações que podem produzir-se nesses tecidos.

O combate à celulite pode ser auxiliado por alguns tipos de cosméticos. De acordo com cosmetólogos e esteticistas, os anticelulíticos atuam sobre as disfunções do tecido conjuntivo. Suas formulações devem conter ativos para realizar três tarefas básicas: a lipólise, a drenagem e a reestruturação dos tecidos. Entre os ativos mais utilizados contra à celulite estão os silícios orgânicos, oligoelementos, os extratos vegetais, magnésio, cobalto e manganês.

- Na lipólise, os ativos estimulam enzimas a reduzir a reserva de gordura. Nesta nova categoria de ativos estão a cafeína e a teofilina – extraídas do café, chá, guaraná, cacau e mate – que degradam as gorduras e diminuem o volume corporal.

- Na drenagem, os ativos facilitam a reabsorção dos líquidos intersticiais e eliminam as toxinas. Pode ser induzida pelo uso do remoduline, um descongestionante, que drena os tecidos e estimula a microcirculação e lipossomas biorrubine, com ação desinfectante e anti-edema.

- Na reestruturação, os ativos induzem à reorganização do tecido conjuntivo através da regeneração celular do tecido danificado. Os ativos indicados são: a centella asiática, a elastina marinha, as glicoproteínas da soja e os complexos minerais.

Os tratamentos específicos dependerão do grau de celulite. Os graus mais leves respondem bem às mudanças nos hábitos de vida, dietoterapia, atividade física regular, sessões de drenagem linfática. Os graus mais avançados exigirão as medidas já citadas mais tratamento medicamentoso e/ou cirúrgico loco-regional, como a lipoaspiração e a subcision. A eficácia do tratamento proposto depende do estágio e do tempo de duração da celulite, além da predisposição da paciente para controlar os fatores agravantes.Veja, a seguir, a descrição de alguns tratamentos específicos:

- Drenagem linfática: indicada seja qual for a intensidade do problema. Trata-se de uma massagem suave, que facilita o escoamento da linfa, melhorando a circulação sangüínea e eliminando as toxinas. Pode ser feita com as mãos ou com a ajuda de aparelhos, mas sempre por um profissional treinado e que conheça a anatomia linfática.

- Endermologia: é uma massagem feita com um aparelho a vácuo, que desliza sobre o corpo pressionando e sugando a pele, acompanhado de movimentos que seguem a circulação linfática. Estimula a dissolução dos nódulos e a eliminação da gordura. O tratamento auxilia no combate à celulite e à gordura localizada, além de deixar a pele rejuvenescida.

- Indermoterapia: é uma técnica de drenagem linfática com sucção, comprimindo os tecidos celulíticos, para que seu aspecto característico seja atenuado. Diminui a extensão da região afetada, elimina líquidos, redistribui a gordura e melhora a pele como um todo.

- Intrademoterapia: neste tratamento é ministrado via oral ou injetada na região afetada uma medicação lipolítica. Para sucesso desta técnica, a gordura excedente tem que ser eliminada a través de exercícios e coma ajuda de uma reeducação alimentar. Caso contrário, a gordura volta para o local de onde saiu e pode até aumentar. A intradermoterapia deve ser combinada com outras técnicas, como a drenagem linfática manual ou pr sucção, para um melhor resultado, pois o método isolado não é capaz de resolver o problema da celulite.

- Eletrolipoforese: agulhas finas, semelhantes às usadas na acupuntura, ligadas a um aparelho especial que funciona com eletricidade são introduzidas na pele. Elas transmitem impulsos elétricos que melhoram a microcirculação.

- Subcisão: pequena intervenção cirúrgica, recomendada para as depressões provocadas pela celulite mais avançada. A subcisão simples é feita no consultório, com anestesia local, não precisa de pontos nem deixa cicatriz, levando em média 2 minutos para corrigir cada depressão e a paciente volta para casa logo depois do procedimento. O médico separa a pele da gordura com celulite usando uma agulha especial, para cortar as fibras enrijecidas que repuxam a pele para baixo formando os furinhos. Nos casos em que a celulite for mais profunda, é necessário associar a subcisão à técnica de lipoescultura.

- Iontoforese: esta técnica consiste na introdução de medicamentos na pele, através de corrente galvânica. Placas específicas são aplicadas na área afetada, ajustadas com bandas elásticas. Sua intensidade varia de 5 a 15 MA, num tempo máximo de 30 minutos. Na metade da seção, inverte-se a polaridade do aparelho. As substâncias utilizadas durante o procedimento são soluções que estimulam a despolimerização dos mucopolissacarídeos do tecido conjuntivo.

- Ultra-som: aparelho que emite ondas de baixa freqüência numa profundidade de 3 a 4 cm, agitando as moléculas de água da região, que se colidem com as células adiposas, promovendo a eliminação de gordura e toxinas. Esta técnica não é eficiente para casos críticos de celulite e nem apresenta bons resultados se usada isoladamente

Fontes:

http://www.dermatologia.com.br
http://www.saudenarede.com.br/celulite/
http://www.bemstar.com.br

ESPECIAL: Celulite

Hoje vamos falar de um assunto que atormenta mais de 90% das mulheres: a celulite.

A celulite, também conhecida como lipoesclerose, fibroedemaginóide ou, clinicamente falando, Lipodistrofia Ginóide (LDG) é um quadro inflamatório do tecido celular subcutâneo (gordura sob a pele), no qual ocorrem alterações histológicas no tecido subcutâneo, onde a microcirculação dos capilares (pequenos e finos vasos) no tecido adiposo encontra-se deficiente, deixando a pele com um aspecto ondulado, acolchoado ou em forma de casca de laranja e ocorrem principalmente nas coxas e nádegas.

As lesões podem ser assintomáticas ou podem causar dor e sensação de peso. E o que é pior: Não há cura! Mas felizmente já existe conhecimento para ajudar na prevenção e melhora do quadro.

A celulite pode aparecer em todas as idades e ambos os sexos. A maioria dos casos ocorre no sexo feminino, geralmente após a puberdade, quando a menina-moça vai adquirindo um corpo de mulher, com formas mais arredondadas devido as alterações do sistema hormonal, característico desta fase. Mas a celulite não é privilégio de quem está acima de peso. É certo afirmar que o acúmulo de tecido gorduroso afeta muitas mulheres, mas as normais e magras também sofrem com o aparecimento das indesejáveis covas. Enquanto isso, esse fenômeno tipicamente feminino raramente é registrado entre os homens.

Há vários fatores que desencadeiam a celulite, como hereditariedade (predisposição genética e constitucional), desequilíbrio ou até mesmo influência hormonal (estrógenos), alterações circulatórias, deficiência alimentar, cigarro, álcool, sedentarismo, estresse. Estes fatores determinam várias modificações, como a compressão dos vasos locais e a projeção do tecido gorduroso, o que ocasiona as conhecidas ondulações

A celulite apresenta-se sob a forma de quatro estágios de acordo com os aspectos clínicos em:
Estágio I: as alterações nas células do tecido adiposo são microscópicas, porém a região afetada não apresenta modificação circulatória e nem dos tecidos de sustentação, apenas uma dilatação na veia. Não há sinais visíveis na pele nem dor neste estágio da celulite.
Estágio II: há uma alteração circulatória por compressão das microveias e vasos linfáticos. O sangue e a linfa ficam represados e, conseqüentemente, ocorre um edema intercelular. Também há, um endurecimento do tecido de sustentação e as irregularidades na pele ficam aparentes ao contrair a musculatura ou comprimindo a pele, mas ainda não existe dor.
Estágio III: a celulite neste estágio apresenta o aspecto casca de laranja. Podendo ocorrer dor à palpação. A fibrose se instala e a circulação acaba comprometida. Podem aparecer vasinhos e microvarizes e uma sensação de peso e cansaço nas pernas.
Estágio IV: é a fase considerada mais grave, com as fibras mais duras, formando nódulos, e a circulação prejudicada. A pele apresenta depressões e tem aspecto acolchoado. As pernas ficam pesadas, inchadas e doloridas e a sensação de cansaço é freqüente, mesmo sem esforço. Neste caso, os tratamentos são demorados e com melhora parcial. O problema exige rigorosa avaliação médica e até intervenção cirúrgica com sub incision e lipoescultura, principalmente se houver gordura localizada e depressões no tecido adiposo.

Fontes:

http://www.dermatologia.com.br
http://www.saudenarede.com.br/celulite/
http://www.bemstar.com.br

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Vagando pelo VAGO

O nervo vago constitui o décimo - X - par de nervos cranianos e é um dos nervos mais maiores e mais importantes e comanda os sistemas digestório e respiratório.
Seu nome deriva de dois étimos latinos: vagus na acepção de errante, incerto, inconstante, confuso, desordenado e vacuus com o sentido de vazio, desocupado, não preenchido. Ele é assim denominado porque não atua em uma área com uma função restrita, já que é responsável pela inervação parassimpática de praticamente todos os órgãos abaixo do pescoço que recebem inervação parassimpática (pulmão, coração, estômago, intestino delgado, etc), exceto parte do intestino grosso (a partir do segundo terço do cólon transverso) e órgãos sexuais.

Cuidado com o chiclete

"Mascar chicletes traz riscos aos dentes e ao estômago

Ficar mastigando chicletes é uma mania que atinge principalmente crianças e adolescentes. Por isso os pais devem ficar atentos aos exageros e cobrar certas atitudes dos filhos que gostam de utilizar este produto.

Por exemplo: depois de mascar o chiclete, é importante escovar os dentes, isso porque o açúcar contido no produto, serve como alimento para bactérias que atuam na descalcificação dos dentes, provocando o aparecimento de cáries.

Mas mesmo que o chiclete seja diet, sem a inclusão de açúcar, ele ainda traz outro risco. E que quando se masca o produto, o organismo entende que vai haver o início do processo de digestão, aumentando, portanto a acidez do estômago. Só que como não vai ser ingerido qualquer alimento, este ácido atinge as paredes estomacais, podendo gerar gases e até gastrite.

Os pais devem então ser radicais e proibir que os filhos masquem chicletes? Bom, isso vai depender de cada um, mas em princípio, o ideal seria encontrar um equilíbrio, alertando os pequenos de que o uso em demasia seria maléfico e procurando dar atenção especial à escovação dos dentes por aqueles que não dispensam o chiclete. "

Por Marco de Cardoso

domingo, 3 de junho de 2007

ESPECIAL: COLÁGENO

Disciplina: Histologia

ESPECIAL: COLÁGENO

O colégeno é uma proteína bastante importante na vida humana, é um provavel causador do envelhecimento humano e tem sido muito comum escutar falar-se nele, principalmente por empresas de cosméticos que o retira de bovinos para fazer cremes para pele. Por isso, achei interessante fazer um especial aqui no blog falando sobre sua composição, função, síntese, reposição e diferentes seus mais diversos tipos. Está dividido em três posts.

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Os diferentes tipos de colágeno:

- Colágeno Tipo I: é o mais comum; aparece nos locais de grande resistência à tensão, nos tendões, pele, ossos e dentina, sempre formando fibras e feixes.

- Colágeno Tipo II: produzido por condrócitos, aparece na cartilagem hialina e na cartilagem elástica, onde há resistência à pressão. Não produz feixes. Presente nos discos intervertebrais, olhos e cartilagem.

- Colágeno Tipo III: constitui as fibras reticulares e colabora na manutenção da estrutura de órgãos expansíveis. Presente na pele, vasos, músculo, pulmões.

- Colágeno Tipo IV: tem a função de filtração e suporte de estruturas delicadas. Aparece na lâmina basal, um dos componentes da membrana basal dos epitélios. Presente nas lentes da cápsula ocular, glomérulos renais.

- Colágeno Tipo V: participa na resistência à tensão, está presente nos ossos, tendões, sangue, tecidos fetais, placenta e pele.

- Colágeno Tipo VI: presente no sangue, camada íntima da placenta.

- Colágeno Tipo VII: presente no epitélio e nas membranas corioaminióticas.

- Colágeno Tipo VIII: presente no endotélio

- Colágeno Tipo IX: este tipo de colágeno liga-se às glicosaminoglicanas, e dá resistencia à pressão. Está presente na cartilagem, córnea e retina.

- Colágeno Tipo X e XI: cartilagem.

- Colágeno Tipo XII: tendão embrionário e pele.

ESPECIAL: COLÁGENO

Disciplina: Histologia

ESPECIAL: COLÁGENO

O colégeno é uma proteína bastante importante na vida humana, é um provavel causador do envelhecimento humano e tem sido muito comum escutar falar-se nele, principalmente por empresas de cosméticos que o retira de bovinos para fazer cremes para pele. Por isso, achei interessante fazer um especial aqui no blog falando sobre sua composição, função, síntese, reposição e diferentes seus mais diversos tipos. Está dividido em três posts.

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O colágeno é reposto em nosso organismo por meio de uma alimentação equilibrada. Os alimentos de origem animal, tais como as carnes, principalmente as vermelhas, são excelentes fontes de proteínas e colágeno. Entretanto, somente a alimentação não é capaz de fornecer a quantidade ideal dessa proteína que nosso organismo necessita a partir dos 30-40 anos. Praticar exercícios físicos, levar uma vida regrada e saudável, tem uma grande colaboração.

Muita gente tem usado diariamente colágeno extraído industrialmente dos ossos, peles e tendões de animais, estudos mostram que isso estimula a produção do colágeno natural, que perdemos com o passar do tempo e não há contra-indicação. A reposição de colágeno alimentício está surgindo como uma nova ferramenta para tratamentos de osteoartrites e manutenção da estética e beleza.

As pesquisas mostram que o colágeno hidrolisado em pó contém uma série de fragmentos de proteínas que quando ingeridos são parcialmente digeridos e absorvidos, fornecendo aminoácidos fundamentais para a manutenção de ossos e a reconstituição ou regeneração de algumas articulações. Ele permite que o nosso organismo mantenha uma quantidade de massa muscular adequada, ajudando o organismo a utilizar eficientemente suas reservas lipídicas e de açúcar. Além disso, é um eficiente aliado contra processos de flacidez tecidual e quando aliado a atividade física torna-se uma excelente fonte protéica capaz que sintetizar massa magra, mantendo assim o aspecto jovial do nosso corpo.

O colágeno vem sido usado no setor alimentício, para fabricação de iogurtes, embutidos (salsichas, presunto, rosbife) e para sobremesas de fácil preparação (gelatinas, pudins, maria-mole), sendo também utilizado na área de cosméticos e produtos fármacos.

ESPECIAL: COLÁGENO

Disciplina: Histologia


O colégeno é uma proteína bastante importante na vida humana, é um provavel causador do envelhecimento humano e tem sido muito comum escutar falar-se nele, principalmente por empresas de cosméticos que o retira de bovinos para fazer cremes para pele. Por isso, achei interessante fazer um especial aqui no blog falando sobre sua composição, função, síntese, carência, reposição e seus mais diversos tipos.

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O colágeno, ou gelatina, é uma classe de proteínas bastante abundante do organismo humano, representando cerca de 30% de sua proteína total. Existem, no homem, pelo menos 28 tipos de colágeno de diferentes funções.

A molécula de colágeno é formada pelos aminoácidos glicina e prolina, assim como por mais dois aminoácidos que são modificados após serem colocados pelos ribossomos: a hidroxiprolina e a hidroxilisina. Esses dois últimos são derivados respectivamente da prolina e da lisina através de processos enzimáticos que são dependentes da vitamina C. Por esse motivo, a deficiência dessa vitamina leva ao escorbuto, uma doença relacionada a problemas na síntese do colágeno. Causa muita hemorragia.

O colágeno possui uma função primordialmente estrutural, ele proporciona sustentação às células, mantendo-as unidas, e é o principal componente protéico de órgãos como a pele, ossos, cartilagens, ligamentos e tendões.

O colágeno é produzido normalmente no nosso organismo desde que nascemos. Estudos mostram que a partir dos 30 anos, o corpo sofre uma perda de colágeno por volta de 1% por ano, e aos 50, passa a produzir apenas uma média 35% do colágeno necessário para os órgãos de sustentação.

Além da queda contínua da produção desta proteína, as pessoas têm se alimentado muito mal, substituindo alimentos ricos em vitaminas e proteínas por baganas ou gorduras.

Quando o indivíduo é jovem, não é possível notar essa carência, mas a partir de quando ele entra na fase da maturidade é possível notar a a falta que o colágeno faz no organismo. As fraturas são mais freqüentes, porque a densidade dos ossos diminui, as articulações e ligamentos perdem sua elasticidade e força, e a cartilagem que envolve as articulações fica frágil e porosa. A deficiência de colágeno está também associada com a diminuição da espessura do fio capilar e com a desidratação e perda de elasticidade da pele, culminando em flacidez e no aparecimento de rugas e estrias.

As mulheres são as que mais sofrem com a perda de colágeno, pois apresentam uma quantidade menor desta proteína no corpo, comparativamente aos homens. Além disso, a deficiência de estrogênio que ocorre no sexo feminino por volta dos 45-50 anos faz com que haja uma diminuição da quantidade de fibroblastos, células responsáveis pela produção do colágeno, que junto com a elastina, compõem a trama de sustentação da pele.

Toda essa mudança provoca a redução do fluxo de sangue pelos vasos e leva a uma menor capacidade de retenção de água pelas células, além de desacelerar a atividade das glândulas sebáceas e sudoríparas, que produzem a oleosidade que protege a pele como um filtro natural. Sem a mesma irrigação e hidratação a pele fica seca, enrugada e flácida, quebradiça e fina e muito mais sensível a escoriações e aos efeitos da exposição solar. Pequenos cortes levarão tempo para cicatrizar e as manchas irão proliferar com rapidez.

Estima-se que com a menopausa haja uma perda média anual de 2% de colágeno. A velocidade do processo vai depender da presença de fatores de risco como o tempo que a pele foi exposta ao sol ao longo da vida e o hábito do tabagismo. Estudos mostram que o cigarro pode aumentar de duas a três vezes o número de rugas em mulheres de cor branca de meia-idade, ao reduzir muito a irrigação sanguínea das camadas que formam a pele.

ÁCIDOS CARBOXÍLICOS

Disciplina: Química Orgânica

Os nomes comuns da maioria dos ácidos carboxílicos provêm de palavras latinas ou gregas que indicam uma fonte natural do ácido.

Exemplos:

O ácido metanóico faz parte de uma substância liberada pela formiga, que quando toca a pele arde e coça, por isso ficou conhecido como ácido fórmico (do latim formica, formiga);

O ácido etanóico é chamado ácido acético (do latim acetum, vinagre);

O ácido butanóico é um dos compostos responsáveis pelo cheiro de manteiga rançosa e o seu nome como é ácido butírico (do latim butyrum, manteiga);

O ácido pentanóico está presente na valeriana (Valeriana officinalis), erva perene, e é chamado ácido valérico;

O ácido hexanóico é composto associado ao cheiro das cabras, e daí seu nome comum ácido capróico (do latim caper, cabra);

O ácido octadecanóico é chamado ácido esteárico (do grego stear, sebo);

Quase todos os nomes comuns dos ácidos são muito antigos e mesmo assim ainda são bastante usados, principalmente para os nutricionistas que trabalharão muito com estes nomes na bioquímica; por isto, vale a pena ter familiaridade com eles.