domingo, 30 de agosto de 2009

SUS: Desafios

Apesar de ser um sistema já consolidado em nosso país, o SUS ainda encontra muitos desafios pela frente, tais como:

-Financiamento adequado e estável - cada gestor dá uma importância diferente à saúde no país, distribuindo-lhe mais ou menos recursos, depois, esses recursos são repassados várias vezes através de vários gestores por uma estrada muita longa e vez por outra esses recursos acabam se perdendo no meio do caminho, não chegando ao seu destino final.

-Participação e controle social - sabendo que o caminho pelo qual os recursos percorrem é longo, a população deveria tomar ciência de que precisa ajuda-lo a chegar mais rápido ao seu destino. Como? Cobrando, avaliando, dizendo o que está bom, o que está ruim, mas tudo passivamente, claro, não adianta sucatear ainda mais o que já está sucateado. Eles vão ver que qualquer deslize a população está de olho e vão tentar errar menos. Ou alguém acha que se ficar calado vai conseguir mudar alguma coisa? Só se for pra pior!

-Integração das políticas públicas - outra coisa difícil, aqui os políticos só atuam visando a próxima candidatura, alguns evitam ajudar os outros, só porque é de um partido diferente ou ele não o apoiou na eleição anterior ou apoiou seu inimigo direto, enfim... deveríamos votar naqueles que visam o futuro daqui a 10, ou 20 anos, e não aquele que visa um futuro tão próximo como daqui a 2 ou 4 anos.

-Valorização dos trabalhadores - salários de futuro, garantia dos direitos. Por exemplo, TODOS os funcionários que trabalham em um hospital estão correndo mais risco de se contaminar com alguma doença, do que quem trabalha em um escritório, isso é certo, não é? Por que só o governo não nota isso?

-Redução da violência e dos acidentes de trânsito e do uso abusivo de álcool - a violência e violência no trânsito além de gerar mais violência, está trazendo também doenças psicossociais, as pessoas estão evitando sair de casa, estão com medo de ir passear, estão sempre com medo. O uso abusivo do álcool tem diminuido muito, desde a Lei Seca, mas ainda temos muitos problemas nesse aspecto.

-Aperfeiçoamente da gestão e redução das filas - A redução das filas é um processo. Num hospital. por exemplo, se o médico atender ao paciente com calma, perguntar-lhe tudo o que ele deveria perguntar, até outros aspectos que poderiam agravar a doença, ver se o remédio é adequado, se a pessoa tem condições de comprar, como todo mundo quer e merece, levaria muito tempo e resultaria numa fila imensa e choveriam reclamações. Mas se o médico atende super rápido, como é atualmente, só olha o problema e prescreve o remédio, as filas se reduziriam, mas os pacientes sairiam insatisfeitos. Por isso, é necessário que os gestores façam um planejamento adequado, aumentando o quadro de pessoal, as instalações, para que possa atender a todos com a mesma qualidade.

-Redução da mortalidade materna e infantil - na maioria dos casos, as ações que levam a uma, resultam na outra. Deveria haver uma maior conscientização de todas as mulheres de que elas têm direito a um pré-natal de qualidade e lá recebem inúmeras orientações de profissionais como nutricionista, médico, enfermeiro, psicólogo, que trabalham justamente para a promoção da saúde materno-infantil.

-Maior autonomia na produção de insumos estratégicos e medicamentos - esse desafio não depende só de nós, para produção de medicamentos existem inúmeras barreiras, que vão desde a pesquisa até a venda, não que isso seja ruim, é bom, pois evita dependência, resistência de microorganismos, consumo excessivo de medicamentos desnecessários, entre outros.

-Acolhimento humanizado - esse desafio já vem sendo ultrapassado em inúmeros postos, os profissionais estão valorizando mais os pacientes como indivíduos, tratando-o com mais respeito, sendo mais solidários, isso se reflete na reação dos pacientes agradecedo, sendo mais amáveis, aceitando melhor o tratamento e evitando a reincidência.

-Prevenção e controle de doenças - já se fez muito para a preveção e controle de doenças, mas ainda é só o começo, já conseguimos erradicar a varíola do mundo, doenças como polio e sarampo já estão controladas no Brasil, estamos lutando para erradicar alguns tipos de meningite, sarampo e tétano. As pessoas já têm consciência da importância da vacinação e isso é muito bom.

Fonte: Brasil. Mostra virtual SUS 20 anos. Ministério da Saúde. Disponível em: "http://www.ccs.saude.gov.br/SUS20Anos/mostra/index.html">

sábado, 29 de agosto de 2009

SUS: Motivos para comemorar

O SUS é um sistema nacional de saúde muito bem elaborado, exemplo pra muitos países.
Agora que completou 20 anos, é possível perceber que ele vem crescendo e melhorando a cada dia através de resultados de sua ação, mas uma coisa é certa: ainda se tem muito o que mudar.
Precisamos de gestores competentes que não pensem apenas em si próprio e acreditem no SUS, no que ele é capaz de fazer!

Veja a seguir alguns dados:

* Em 1988, a expectativa de vida no Brasil era de 69,7 anos; Em 2008, a expectativa de vida é de 72,3 anos.
* Em 1990, a taxa de mostalidade infantil era de 53,7 por mil nascidos vivos; Em 2008, esse número reduziu pata 21,2. O que ainda é alto, mas pretende-se reduzi-lo ainda mais.
* Em 1997, foram realizados 3.765 transplantes; Em 2008, foram realizados 19.125 transplantes.
* Em 2003, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) atendeu a mais de 10 milhões de pessoas; Em 2008, foram mais de 101 milhões de atendimentos.
E não é só por aí, o número de equipes de atenção básica tem aumentado significativamente e pretende aumentar ainda mais.

Veja mais: 20 motivos para comemorar

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

SUS: Direito dos Usuários da Saúde


O Ministério da Saúde publicou a Carta de Direito dos Usuários da Saúde através da Portaria MS/GM nº 675, de 30/3/2006, publicada no DOU, Seção 1, em 31/3/2006.



1º Todo cidadão tem direito a ser atendido com ordem e organização;
2º Todo cidadão tem direito a ter um atendimento com qualidade;
3º Todo cidadão tem direito a um tratamento humanizado e sem nenhuma discriminação;
4º Todo cidadão deve ter respeitados os seus direitos de paciente;
5º Todo cidadão tem direito a também tem deveres na hora de buscar atendimento de saúde;
6º Todos devem cumprir o que diz a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde.

Mais informações, acesse: SUS 20 Anos

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Metas do milenio

A Assembleia Geral das Nações Unidas, no ano de 2000, reunindo 191 países na Cúpula do Milênio, comprometeu-se a cumprir as seguintes metas até 2015:


Erradicar a extrema pobreza e a fome
Reduzir pela metade a proporção da população com renda inferior a um dólar e que sofre de fome.

Atingir o ensino básico universal
Garantir que todas as crianças terminem um ciclo completo de ensino básico.

Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres
Eliminar a disparidade entre os sexos em todos os níveis

Reduzir a mortalidade na infância
Reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos.

Melhorar a saúde materna
Reduzir em 3/4 a taxa de mortalidade materna.

Combater o HIV/aids, a malária e outras doenças
Todos os dias 6,8 mil pessoas são infectadas pelo vírus HIV e 5,7 mil morrem em conseqüência da Aids - a maioria por falta de prevenção e tratamento.

Garantir a sustentabilidade ambiental
Integrar os principios do desenvolvimento sustentável e reverter a perda de recursos ambientais.

Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento
Atender as necessidades especiais dos paídes menos desenvolvidos.


Mais detalhes, acesse o site http://www.pnud.org.br/odm/

domingo, 23 de agosto de 2009

Industrialização de Alimentos

Disciplina: Tecnologia de Alimentos


A Industrialização de alimentos é a aplicação de métodos e técnicas que vão desde a seleção da matéria-prima, até o processamento, preservação e distribuição do alimento.

Sua intenção maior é incrementar a produção de alimentos mais sofisticados, nutritivos, convenientes e mais atrativos. Também aproveitar subprodutos ou excedentes, que sejam oferecidos a baixo preço.

Suas principais vantagens são:

Através de métodos de conservação, reduzir o risco de contaminação por microorganismos, reações químicas ou enzimáticas e assim poder armazenar o alimento por um período maior;

Facilitar o transporte;

Proporcionar o consumo de certos alimentos (ou partes deles) que seriam incapazes de serem consumidos na sua forma in natura, também obter sabores especiais em produtos modificados pelo processamento;

Melhorar as qualidades organolépticas dos alimentos;

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Assistência pré-natal


Assistência pré-natal é o atendimento, acompanhamento e avaliação das necessidades das gestantes, além da orientação quanto às dúvidas que as mesmas possam ter em relação à gestação. O objetivo dessa assistência é assegurar a saúde da gestante e do bebê.

Segundo dados do DATASUS de 2007, 98% dos óbitos no parto poderiam ter sido evitados com adoção de medidas simples, ou seja, uma maior assistência pré-natal poderia reduzir essa taxa de mortalidade materna. Além disso, dentre as principais causas de mortalidade materna, estão a anemia e a hipertensão, as quais podem ser controladas com dietas.

Outras causas comuns de mortalidade materna são por hemorragias, infecção puerperal e complicações no trabalho de parto e abortos.

As principais causas de mortalidade materna são a hipertensão e anemia, hemorragias, infecção puerperal e complicações no trabalho de parto e abortos.

Na Assistência Pré-Natal têm-se verificado que o trabalho em grupo com as gestantes é muito importante para que elas possam compartilhar reflexões, informações acerca das mudanças que atravessam, sentimentos, além do apoio mútuo que funciona como suporte social. A troca de informações sobre diferentes vivências entre as gestantes e os profissionais de saúde, facilita uma melhor comunicação e consequentemente compreensão do processo de gestação.

Fonte: Assistência Pré-Natal: Normas e manuais técnicos, Ministério da Saúde, 1998.
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