terça-feira, 19 de outubro de 2010

Nutricionista


O que é ser um nutricionista?

Nutrição é o estudo da relação entre a ingestão de nutrientes através dos alimentos e a ação desses nutrientes no corpo humano, ou seja, o estudo dos processos envolvidos com a obtenção de nutrientes. O nutricionista é o profissional que estuda as maneiras mais corretas de nutrição para cada pessoa. Esse profissional trabalha com as Ciências da Nutrição e Alimentação, pesquisando, orientando e controlando a alimentação dos seus pacientes, seguindo dados de exames feitos por eles. Com base nesses dados, o profissional entende o organismo do paciente e identifica as substâncias em deficiências ou em excesso, assim ele pode elaborar uma dieta adequada a cada paciente, e realizar também o controle dos níveis dessas substâncias.

Quais as características necessárias para ser um nutricionista?

Para ser um nutricionista é necessário que o profissional domine conceitos de medicina e de psicologia, que fazem parte do curso.

Outras características interessantes são:

responsabilidade, metodologia, interesse pelas ciências biológicas, facilidade de lidar com as pessoas, paciência, capacidade de observação, capacidade de diagnosticar problemas, realismo, dinamismo, raciocínio rápido.

Qual a formação necessária para ser um nutricionista?

Para ser um nutricionista é necessário diploma de curso superior em Nutrição. O curso, que tem duração média de quatro a cinco anos, tem como matérias que compõem sua grade curricular: biologia, anatomia humana, antropologia social, psicologia aplicada à nutrição, química das biomoléculas, bioquímica, fisiologia e biofísica, composição dos alimentos, bromatologia, imunologia, técnica dietética, entre outras. O aluno também pode se formar em medicina, com a duração média de seis anos e optar pela residência em nutrição ou nutrologia, com duração de dois anos.

Principais atividades de um nutricionista

Atender o paciente

Fazer as perguntas e pedir os exames necessários a cada caso

Ao analisar o resultado dos exames, definir as principais deficiências ou excessos na alimentação

Elaborar uma dieta minuciosa para o paciente

Controlar a dieta e o resultado da mesma através de exames periódicos

No caso de esportistas e atletas, prepara uma dieta que reponha a energia gasta por eles, de acordo com o metabolismo de cada um

Áreas de atuação e especialidades

O nutricionista pode trabalhar em muitos estabelecimentos diferentes:

Clubes de esportes

Pode trabalhar em clubes, atendendo e examinando atletas, pedindo exames, elaborando uma dieta balanceada que reponha os nutrientes e substâncias necessárias ao corpo. No caso do atleta, que gasta muita energia durante um treino ou uma partida, a dieta é basicamente composta de carboidratos e vitaminas, além de outras particularidades.

Empresas

Pode trabalhar em empresas, instituições ou organizações, cuidando da alimentação e do cardápio dos funcionários.

Clínicas

Pode trabalhar em clínicas juntamente com outras especialidades, em clínicas de nutrição, em clínicas estéticas, acompanhando outros tipos de tratamentos, em clínicas de cirurgias plásticas e de redução de estômago, etc.

Spas e academias

Pode trabalhar em spas ou academias, acompanhando o progresso dos pacientes e freqüentadores, pedindo exames e elaborando dietas adequadas a cada um.

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho para o profissional da nutrição fica cada vez mais amplo, uma vez que os cuidados com a saúde, qualidade de vida, e com a alimentação crescem cada dia mais. Tal fato deve-se não só à preocupação estética, como também pelo desejo das pessoas de envelhecerem mais saudáveis. É muito comum, atualmente, que os profissionais desta área serem procurados por pacientes de todas as idades, de crianças à idosos.

Curiosidades

A relação do homem com a comida é antiga, e a história da alimentação vem da pré-história. Diz-se que o homem começou a se alimentar de frutas e raízes após a observação do comportamento de outros animais. Nesse período da pré-história, que é chamado de Paleolítico, o homem era essencialmente coletor, caçador e nômade. Após esse período, veio o Neolítico, quando o homem descobriu a agricultura e tornou-se sedentário, formando agrupamentos sociais. Nessa época, o homem já sabia mais sobre a nutrição, e a alimentação já não era tão instintiva quanto antes. Na chamada Idade dos Metais, período que sucedeu o Neolítico, a ação do homem sobre a natureza tornou-se mais intensa, e foi aí que começaram a ser produzidas bebidas e alimentos líquidos com base em frutas, verduras, legumes e raízes.

No Antigo Egito, as elites tinham alimentação farta e variada, como é possível verificar nos desenhos de tumbas de faraós e pirâmides. Para os egípcios, a saúde e a longevidade dependiam dos prazeres à mesa, a inapetência era sinal de doença. Nessa época, cereais como trigo, milho, arroz e cevada começaram a ganhar destaque.

Ainda na Antiguidade, os médicos já conheciam os efeitos medicinais de muitos alimentos. Textos de Hipócrates já revelavam algumas características da alimentação dos povos antigos, como por exemplo, o cultivo de cevada, trigo, favas, grão-de-bico, lentilhas, gergelim, a criação de bovinos, suínos, ovinos e de cães (para consumo), a caça de javalis, lebres, raposas e aves, a pesca de peixes e moluscos, destaca-se o consumo de queijos, frutas secas e frescas, hortaliças como alho, cebola e agrião e condimentos como poejo, manjericão e tomilho, e vinho era a bebida mais comum.

Na Idade Média, três fatores da alimentação se destacavam: o sabor forte (especiarias), a utilização do açúcar (doce) e os sabores ácidos (vinho e vinagre).

Na Idade Moderna, a agricultura passa a ter fins comerciais, e a crise na produção de cereais acarretou o encarecimento do pão, produto básico na alimentação do mundo conhecido.

Na Idade Contemporânea, a agricultura continuou se desenvolvendo, houve um aumento no consumo das gorduras vegetais e animais e dos ovos. As indústrias começaram a surgir e com elas, os produtos industrializados e prontos. A cultura de um povo exerce influência na sua alimentação, portanto a alimentação está mais ligada a fatores externos do que a necessidades fisiológicas.

Fonte: www.brasilprofissoes.com.br

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